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Plano contra vazamento de petróleo fica pronto dia 20

Por Eduardo Cucolo
Atualização:

O ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, afirmou nesta terça-feira que o texto final do Plano Nacional de Contingência, elaborado pelo governo para minimizar os danos causados por vazamentos de petróleo, deve ser fechado no próximo dia 20.Segundo o ministro, atualmente, a proposta se encontra em avaliação final pelos 14 ministérios afetados, que devem se reunir nesta semana para fechar o texto que será levado à Presidência da República. O ministro participa hoje de debate na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle do Senado sobre danos ambientais causados pelo vazamento de óleo, proveniente do acidente na plataforma da Chevron na Bacia de Campos (RJ). Lobão afirmou que a Petrobras está preparada para enfrentar problemas que possam ocorrer na exploração do pré-sal. "Estamos tomando as medidas preventivas para que não haja problemas na exploração daqui a cinco, seis, sete anos", afirmou. Ele lembrou que a Petrobras já tinha um plano de contingência na época do acidente da Chevron na Bacia de Campos e que a estatal brasileira ajudou a empresa estrangeira."Foi a Petrobras que descobriu o que estava ocorrendo e que ajudou a Chevron", disse. "Definimos que a Petrobras deveria ser a operadora única exatamente porque confiamos na capacidade técnica dela."YPFLobão disse que se reunirá na próxima sexta-feira, no Brasil, com o ministro argentino responsável pela área de energia, após ser questionado por senadores sobre a expropriação da petrolífera YPF pelo governo vizinho. Lobão disse que não vai se manifestar sobre a questão. Em relação ao encontro com o colega argentino marcado para sexta-feira, afirmou que a conversa será sobre "Petrobras e outros assuntos". A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, anunciou ontem o envio de projeto de lei ao Congresso para expropriar 51% das ações da petrolífera YPF, que desde 1999 pertence à espanhola Repsol. A YPF é líder do mercado argentino. A Petrobras é a terceira maior do país no setor. Lobão foi questionado pelos senadores Valdir Raupp (PMDB-RO) e Eduardo Suplicy (PT-SP) sobre a questão.

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