10 de novembro de 2009 | 10h39
Conforme a entidade, os projetos de água profunda têm sido menos afetados pela crise porque possuem escala maior e são operados por grandes empresas internacionais. Para a agência, é improvável que as companhias cancelem esses projetos mesmo que o preço do petróleo fique mais baixo por alguns meses, em razão da perspectiva de alta futura. Tanto que a Petrobras mantém os "ambiciosos planos para o pré-sal".
O relatório da AIE mostra que os investimentos das empresas de óleo e gás estão recuando significativamente em meio à crise. Os motivos são a queda do preço do petróleo, na comparação com meados de 2008, a perspectiva de retração da demanda e o aperto de crédito.
Pesquisa realizada com as 50 maiores companhias do setor mostra que os aportes recuarão 16% neste ano, passando de US$ 524 bilhões no ano passado para US$ 442 bilhões em 2009. O impacto mais relevante ocorre sobre as produtoras menores, geralmente mais endividadas e com reservas de caixa reduzidas.
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