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Plano nuclear brasileiro atrai novos fabricantes

Por AE
Atualização:

Enquanto o governo dá os primeiros passos para a retomada das obras de Angra 3, fornecedores de equipamentos já começam a se movimentar em busca de contratos para as novas usinas projetadas no País. Autoridades do setor elétrico já receberam a visita de americanos e canadenses e esperam, para as próximas semanas, a chegada de uma delegação russa. Todos de olho em encomendas que podem superar US$ 24 bilhões até 2030, caso as oito novas usinas saiam do papel.A expansão do parque gerador nuclear consta do Plano Nacional de Energia, que prevê a construção de quatro a oito usinas até 2030. Segundo o presidente da Eletronuclear, Othon Pinheiro da Silva, cada geradora é avaliada em cerca de US$ 3 bilhões. A empresa trabalha para iniciar as obras em 2012, com a preparação de um terreno no Nordeste para receber as duas primeiras usinas, com início de operações da primeira entre 2019 e 2020.Há duas semanas, representantes das fabricantes de reatores Westinghouse, dos EUA, e Areva, da França, estiveram em seminário no Rio, mostrando suas novas tecnologias. Os americanos, que já iniciaram trabalho diplomático, planejam abrir escritório no País para acompanhar os projetos de novas centrais. Segundo fontes do setor, negociam ainda parceria com a construtora Norberto Odebrecht, com quem trabalharam na usina de Angra 1.Já os franceses têm representação brasileira e hoje são responsáveis pelo reator de Angra 3. A terceira grande fabricante de reatores do porte projetado para o Brasil - em torno dos 1 mil megawatts (MW)- a russa Rosatom, chega em breve para apresentar sua tecnologia às autoridades brasileiras. "Não é só o investimento para construção da usina; o escolhido ganha contrato durante toda a vida útil do reator", comenta o assessor da presidência da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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