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Plataforma P-65 está interditada por pendências de seguranças

De acordo com Sindicato dos Petroleiros, interdição foi motivada por denúncias feitas por trabalhadores de pendências de segurança

Por Glauber Gonçalves e da Agência Estado
Atualização:

O Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) informou nesta quinta-feira, 26, que fiscais da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) do Rio determinaram a interdição da plataforma P-65, que atualmente trata o petróleo produzido pelas plataformas da área sul da Bacia de Campos.

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Segundo o sindicato, a interdição foram motivadas pelas denúncias de 34 pendências de seguranças feitas por trabalhadores à entidade, que às repassou aos órgãos fiscalizadores. O Sindipetro-NF diz ainda que o documento prevê a interdição de setores de serviços realizados em vasos de pressão em espaços confinados e do acendimento manual do queimador de gases descartados do processo industrial. O sindicato afirma, ainda, que o auto passa a valer após a notificação do superintendente da SRTE e a publicação por edital.

Procurada, a Petrobrás afirmou em nota que a P-65 está em parada programada de manutenção desde o último dia 23 e isso não teria impacto sobre a produção de petróleo da empresa já que a plataforma em questão apenas auxilia no tratamento do óleo de outras unidades, em processo complementar ao da plataforma PCE-1 (Enchova).

A estatal também diz que a unidade foi adquirida em 2009 e que, apesar de o projeto do antigo operador da plataforma atender a todos os requisitos da legislação brasileira, a P-65 desde então tem recebido pequenas modificações para seguir o padrão de projeto das demais plataformas da Petrobras.

De acordo com a empresa, parte das não conformidades apontadas na vistoria da STRE já havia sido identificada anteriormente pela Petrobras e encontra-se em fase de conclusão pela equipe técnica. Outras estariam sendo antecipadas para cumprir as determinações da superintendência.

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