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Pnad envolve disputa política

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Por Redação
Atualização:

A suspensão da divulgação da Pnad Contínua foi motivada por questionamentos dos senadores Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Armando Monteiro (PTB-PE). Eles demandaram mais precisão nas informações sobre a renda domiciliar per capita, já que as estimativas do IBGE servirão como base para o rateio do Fundo de Participação dos Estados (FPE). Atualmente, a base para o rateio do fundo entre os Estados é o PIB per capita. Uma das principais dúvidas é em relação à média usada para calcular a renda domiciliar per capita. Em São Paulo, por exemplo, a margem de erro entre o piso salarial médio e o teto salarial médio é de 6%, enquanto no Acre é de 16,7%. Segundo a própria presidente do IBGE, a diferença entre os Estados pode gerar contestações na Justiça. "Eles (os parlamentares) querem equalizar, para que fique mais ou menos parecido. Os intervalos são muito diferenciados, então o Acre pode contestar dizendo que não aceita a estimativa média", disse. O IBGE formou uma força-tarefa para propor uma reformulação na metodologia da Pnad Contínua.

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