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Polícia detém suspeito de ter ajudado Kerviel

Por EFE E DOW JONES NEWSWIRES
Atualização:

A Polícia deteve ontem um antigo colega de Jerôme Kerviel, o ex-operador de mercados do Société Générale que é acusado pelo banco de ter causado perda de 4,9 bilhões. A detenção ocorreu após as salas de operações de mercado na sede do banco, perto de Paris, terem sido revistadas, informou a emissora Europe 1. Fontes judiciais especificaram que se trata de um operador de uma filial do SG, mas não revelaram sua identidade. A polícia, que agiu a pedido dos juízes instrutores do processo contra Kerviel, quer comprovar se o detido foi ajudado em suas operações não autorizadas nos mercados que chegaram a alcançar 50 bilhões. A detenção de ontem ocorre dois dias antes de o Tribunal de Apelação de Paris analisar o pedido de libertação de Kerviel. Nos Estados Unidos, uma ação judicial em nome de investidores foi aberta contra o Société Générale. A empresa de advocacia Cohen Milstein Hausfeld & Toll, de Washington, anunciou que abriu processo no Tribunal Regional de Manhattan alegando que o banco fez comunicados enganosos sobre a sua exposição à crise de hipotecas subprime e sobre o reforço de seus controles internos. "Na verdade, o SocGen tinha uma cultura do risco pela qual negociações arriscadas eram tacitamente permitidas. Como resultado da atual inadequação dos controles internos do SocGen, um negociador de 31 anos, Jérôme Kerviel, trabalhou em negócios não autorizados por dois anos", diz o documento.

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