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Polo de pesquisa vai ocupar 10% da ilha

A procura por lotes foi tão acirrada durante a licitação que a área foi ampliada em 250 mil metros quadrados

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Por Redação
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O polo de pesquisas ocupará uma área correspondente a 10% da Ilha do Fundão, o que é insuficiente para atender à demanda das multinacionais que estão interessadas em se instalar no País. Nos últimos lotes do polo, a disputa foi tão acirrada em licitação, que decidiu-se ampliar a área em mais 250 mil metros quadrados. A nova área, diz o presidente do Parque Tecnológico, Maurício Guedes, ainda está sendo negociada com o Exército, mas 45 mil metros quadrados já foram destinados ao maior centro de pesquisas mundial da General Electric (GE). Ao todo, serão US$ 550 milhões em um centro destinado não só à geração de energia e tecnologia da informação, mas também à saúde. Anunciado em janeiro do ano passado pelo presidente mundial, Jeffrey Immelt, o projeto já está em fase final de engenharia. A franco-americana Schlumberger viu na região a oportunidade ideal para desenvolver um laboratório. Foram US$ 35 milhões investidos no centro de pesquisa que reproduzirá temperatura e pressão idênticas às amostras obtidas no pré-sal, para ampliar o conhecimento sobre as rochas e dimensionar o potencial da produção. A previsão da empresa é que a nova unidade seja inaugurada até o fim deste ano. A americana Baker Hughes investiu US$ 30 milhões em um centro para adaptar os equipamentos que geram imagens das rochas por meio de ondas sonoras e magnéticas emitidas durante a perfuração do poço. Fora do Parque Tecnológico, a britânica Rolls-Royce planeja instalar no Rio o quinto centro de excelência mundial. A empresa investirá US$ 60 milhões para capacitar engenheiros no Brasil e promover intercâmbio entre profissionais locais e estrangeiros. "Teremos uma sala 3D para reproduzir os equipamentos e promover desenvolvimento acelerado da capacitação dos profissionais", afirma Francisco Itzaina, presidente da Rolls Royce para a América do Sul. / K.L.

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