
28 de abril de 2017 | 09h15
RIO - A taxa de desocupação no Brasil ficou em 13,7% no trimestre encerrado em março de 2017, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta sexta-feira, 28, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, a população desempregada atingiu o recorde de 14,2 milhões de pessoas.
O resultado ficou igual à mediana (13,70%) e, portanto, dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que estimavam uma taxa de desemprego entre 13,20% e 14,10%.
Em igual período de 2016, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 10,9%. No trimestre encerrado em fevereiro de 2017, o resultado ficou em 13,2%.
A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.110,00 no trimestre até março. O resultado ficou estável em relação ao mesmo período do ano anterior.
A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 182,9 bilhões no trimestre até março, também estável ante igual período do ano anterior.
Desde janeiro de 2014, o IBGE passou a divulgar a taxa de desocupação em bases trimestrais para todo o território nacional. A pesquisa substituiu a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrangia apenas as seis principais regiões metropolitanas, e também a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) anual, que produzia informações referentes somente ao mês de setembro de cada ano.
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