28 de agosto de 2019 | 15h32
Mesmo com a alta de 0,4% do produto interno bruto (PIB) no segundo trimestre, a economia brasileira ainda está 4,8% abaixo do pico registrado no início de 2014, quando teve início a recessão que só terminou em 2017. Para analistas, o Brasil tem enfrentado, na prática, uma estagnação, e medidas como a reforma trabalhista, a redução na taxa básica de juros, a Selic, e a aprovação da reforma previdenciária na Câmara dos Deputados – todas apontadas por economistas como essenciais para fazer o PIB ganhar ritmo – ainda não mostraram um impacto relevante. O PIB deve crescer em torno de 1% neste ano, e o desemprego ainda atinge 12,8 milhões de habitantes.
Economistas ouvidos pelo Estado apontam como possíveis explicações para esse cenário a falta de investimentos e o grau elevado de destruição deixado pela recessão. A saída, no entanto, é controversa. Há quem defenda um corte mais drástico na Selic, quem sugira a venda de participações minoritárias do BNDES em empresas como forma de levantar recursos para investimentos em infraestrutura e quem afirme que qualquer medida de curto prazo prejudicará uma retomada sustentável no médio prazo.
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