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Possibilidade do Japão sediar Olimpíada de 2020 impulsiona ações na Bolsa de Tóquio

O custo estimado dos jogos é de US$ 7,7 bilhões, um dos menores dos últimos tempos

Por Álvaro Campos e da Agência Estado
Atualização:

TÓQUIO - A possibilidade de Tóquio sediar os Jogos Olímpicos de 2020 está impulsionando as ações de companhias de construção e de outros setores que poderiam se beneficiar do evento nos últimos dias. A capital do Japão disputa com Istambul, na Turquia, e Madri, na Espanha, e o resultado será divulgado neste sábado, durante um evento em Buenos Aires.

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"Com o Japão aparentemente sendo o favorito para vencer a disputa para sediar os Jogos Olímpicos de Verão de 2020, os participantes do mercado vão precisar avaliar se os ganhos recentes de determinados setores, como construção e incorporadoras, são justificados ou não", comenta Nicholas Smith, estrategista de ações da CLSA.

Em um discurso realizado recentemente, o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, ressaltou como a Olimpíada de 1964 foi importante para o país, que ainda estava se recuperando da Segunda Guerra Mundial. "Tóquio foi escolhida para sediar os jogos em 1959, apenas 14 anos após o fim da guerra. Nós éramos muito mais pobres do que somos hoje. Mas os japoneses daquela época estavam muito entusiasmados em sediar os jogos, e essa paixão garantiu o sucesso do evento", comentou. O primeiro-ministro na ocasião era Nobusuke Kishi, avô de Abe.O custo estimado da Olimpíada em Tóquio é de US$ 7,7 bilhões, pois serão usados muitos espaços de competição já existentes, incluindo alguns que receberam jogos em 1964. Isso tornaria essa edição uma das mais baratas dos últimos tempos, com um custo bem abaixo dos jogos de Pequim (US$ 40 bilhões), Londres (US$ 14 bilhões) e o valor estimado para o Rio de Janeiro (US$ 14,4 bilhões). O custo dos jogos representa menos de 1% do PIB japonês. Fonte: Dow Jones Newswires.

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