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Postos fazem ato de protestona Argentina

O ato é uma forma de reivindicar do governo "maior rentabilidade" aos serviços

Por Agencia Estado
Atualização:

Os donos de postos de serviços de combustíveis da Argentina vão fechar nesta quarta-feira em todo o país, entre as 17 horas às 20 horas, para reivindicar do governo "maior rentabilidade" aos serviços. Eles acusam o governo e as companhias petrolíferas de ficarem com o pedaço maior do bolo do faturamento, enquanto os postos estão falindo. Segundo a Confederação de Entidades de Comércio de Hidrocarbonetos (Cecha), dois mil postos pediram falência nos últimos três anos. A entidade afirma que a rentabilidade por cada litro vendido está congelada desde 2003 para os postos. Por outro lado, as companhias faturam mais pelo aumento do petróleo e o governo também, por meio dos impostos cobrados pelas exportações do produto. "Não queremos que os preços dos combustíveis aumentem. Só pedimos que uma pequena parte do lucro das companhias petrolíferas, ou uma pequena parte do arrecadado pelo Fisco pelas exportações dos combustíveis, se utilize para recompor a rentabilidade das pequenas empresas que vendem o produto e atendem o público", destacou uma nota divulgada pela Cecha. O governo não admite mas existem denúncias generalizadas de uma crise energética no país. Os produtores agropecuários e usuários de diesel reclamam da falta do produto na última semana. A Federação das Entidades Empresariais de Transporte de Cargas afirmou que "existe um desabastecimento crescente de diesel e isso põe em risco a continuidade do serviço em várias províncias". O presidente da Federação, Luis Morales, afirmou que "já estão sendo prejudicadas as províncias de Santa Fé, Córdoba, La Pampa, Salta, Santiago del Estero, Chaco e Formosa. A Associação de Estações de Serviços Independentes (AESI) também denunciou que está faltando gás natural comprimido (GNC).

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