Publicidade

Potencial para média renda segue represado

Eztec indica que atendimento da demanda deve passar primeiro por regiões 'menos fragilizadas'

Por Larissa Féria
Atualização:

Com retorno estratégico à média renda, a Ezetec figurou em 6º lugar no ranking das Construtoras desta edição do Top Imobiliário, com 11 lançamentos que somaram valor geral de vendas (VGV) de R$ 1,95 bilhão, segundo a Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp). A empresa também aparece na 8ª colocação no ranking das Incorporadoras, com VGVL de R$ 1,53 bilhão. 

Na divulgação de resultados do 4º trimestre de 2019, a empresa registrou que os lançamentos Vertiz Tatuapé, Vértiz Vila Mascote, Vivid Perdizes e Artis Jardim Prudência atingiram uma velocidade média de 42% do projeto vendido no primeiro mês e 71% no primeiro semestre.

Um dos motivos para a retomada do mercado de média renda em 2019 foram as sucessivas quedas da taxa básica de juros, que facilitaram as condições de aquisição do cliente. Foto: Prefeitura de São Paulo

PUBLICIDADE

Segundo o documento, a demanda potencial da média renda segue represada desde os lançamentos de 2014 e passa primeiro pelas regiões “intermediárias” da cidade, menos fragilizadas pelo desemprego, como nos locais dos exemplos citados acima.

Com apartamentos de três e quatro dormitórios, o EZ Parque da Cidade foi o carro-chefe entre cinco lançamentos que, conjuntamente, somaram um VGV de R$ 934 milhões no quarto trimestre de 2019, o segundo maior resultado da série histórica da empresa.

Um dos motivos para a retomada do mercado de média renda em 2019, segundo o documento, foram as sucessivas quedas da taxa básica de juros, que facilitaram as condições de aquisição do cliente, além de fazer o investidor de alta renda migrar da renda fixa para o mercado imobiliário.

Panorama

A Ezetec tinha um panorama positivo para lançamentos em 2020, com guidance de R$ 2 bilhões a R$ 2,5 bilhões em VGV. Porém, com a chegada da pandemia do coronavírus, essa orientação deve ser revista após a fase aguda da crise se dissipar. 

Publicidade

Na prévia da Operacional de Resultados do 2º trimestre de 2020, a empresa apontou que os efeitos da pandemia foram sentidos em seu ponto mais crítico no mês de abril, com vendas brutas de R$ 21 milhões. Após uma curva de aprendizado de como formatar o processo de vendas, em maio foram gerados R$32 milhões no mês, chegando a R$ 94 milhões em junho. 

No segundo trimestre de 2020, a companhia não lançou novos empreendimentos, mas, em junho, fez o relançamento do Z. Ibirapuera de forma inteiramente digital, por meio de lives em plataformas de streaming. De acordo com o documento, as lives de empreendimentos específicos, foram as principais responsáveis pelas vendas do trimestre. 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.