
04 de julho de 2013 | 15h00
BRASÍLIA - Os depósitos na caderneta de poupança superaram os saques em R$ 28,273 bilhões no primeiro semestre deste ano, conforme informou o Banco Central. Até maio, o valor acumulado no ano estava em R$ 18,822 bilhões.
O brasileiro segue elegendo a poupança como seu investimento, apesar das mudanças nas regras de remuneração do investimento, que diminuíram o rendimento da caderneta das aplicações feitas desde 4 de maio do ano passado. Sempre que a taxa básica de juros, a Selic, for igual ou menor que 8,5% ao ano, a remuneração passa a ser 70% da Selic mais a Taxa Referencial (TR).
Atualmente, a Selic está em 8,00% ao ano. Quando a taxa básica subir a partir de 8,75% ao ano passará a valer a regra antiga de remuneração fixa de 0,5% ao mês mais TR.
O volume registrado de janeiro a junho é o maior da série histórica do BC, que teve início em 1995. Em junho, a captação foi de R$ 9,451 bilhões. O maior saldo havia sido registrado em dezembro do ano passado, quando somou R$ 9,205 bilhões. Com os dados de junho, o saldo da poupança, já considerando os rendimentos, está em R$ 538,446 bilhões.
O volume de ingresso líquido na poupança em junho ficou 84,77% maior do que o verificado em igual mês do ano passado, quando somou R$ 5,115 bilhões. O resultado de junho também é o maior para o mês. A maior captação para esse mês havia sido registrada em junho de 2002, quando somou R$ 5,293 bilhões.
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