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Powell convence mercados, mas cautela permanece

Por Agencia Estado
Atualização:

O secretário de Estado norte-americano, Colin Powell, convenceu os mercados financeiros internacionais de que o Iraque deve e vai ser atacado, mas a cautela ainda é grande entre os investidores. Após seu discurso no Conselho de Segurança da ONU, as bolsas ampliaram a alta em Nova York, acompanhadas pela bolsa brasileira. Na Europa o dia também foi de alta. No final do pregão, o índice teórico paulista apenas devolveu parte dos ganhos, seguindo Wall Street, fechando em ligeira alta de 0,13%; o volume financeiro somou R$ 579 milhões. O Dow Jones fechou em baixa de 0,36% e a Nasdaq também recuou 0,36%. A devolução da alta ocorreu após o embaixador do Iraque na ONU, Mohammed Aldouri, ter refutado as supostas evidências de Powell, dizendo que o secretário norte-americano "tentou vender guerra e recessão". No câmbio, o dólar comercial acompanhou a melhora das bolsas e dos títulos da dívida brasileira após o discurso de Powell. No fechamento, a moeda norte-americana terminou o dia em baixa de 0,28%, a R$ 3,56. Apesar da queda do dólar, o mercado de juros continua preocupado com os resultados de inflação e com as conseqüências da guerra sobre os preços do petróleo e sobre o dólar. No caso do DI de julho, o juro chegou a 27,40% e encerrou o pregão em 27,33%. Segundo operadores, uma das razões foi o resultado da Fipe de janeiro, de 2,19%, ante 1,95% na terceira prévia do mês e 1,83% em dezembro.

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