11 de maio de 2013 | 02h07
"O que preocupa é o fato de uma solução demorar ainda de três a cinco anos", disse Mark Wheeler, produtor e diretor financeiro da Wheeler Farms, proprietário de mil hectares. "Neste momento, nos encontramos numa situação em que é preciso cuidar das plantações 24 horas por dia, sete dias por semana." Segundo ele, alguns produtores perderão de 30 a 40% do que costumam colher por ano.
Os pesquisadores trabalham seguindo várias linhas, entre elas impedir o ciclo reprodutivo do inseto ou sua capacidade de transmitir a doença, e o desenvolvimento de plantas resistentes. Mas, ao mesmo tempo, eles assessoram os produtores nas opções disponíveis a curto prazo.
Na Flórida, os produtores tiveram de modificar o sistema de cultivo das laranjeiras e das toronjeiras, o que dobrou seus custos nestes últimos dez anos.
As mudas de laranjeiras agora precisam ser plantadas em estufas antes de ser transplantadas. A maioria dos produtores pulveriza os pomares com um coquetel mais potente de nutrientes e mais frequentemente também de inseticidas, o que tem ajudado a frear o avanço da doença.
Inicialmente, eles tentaram derrubar inúmeras árvores adultas e em plena produção, na esperança de erradicar a doença. Mas não deu certo porque os psilídeos voavam aos pomares vizinhos.
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