PUBLICIDADE

Publicidade

Precisamos investir mais e melhor, diz Miguel Jorge

Na cerimônia de lançamento, ministro afirma que nova política industrial aprofunda a de 2004

Por Adriana Chiarini e da Agência Estado
Atualização:

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, disse nesta segunda-feira, 12, que a Política de Desenvolvimento Produtivo, a nova política industrial, aprofunda aquela lançada em 2004. Segundo ele, entre 2004 e 2007, o Brasil teve crescimento médio do PIB de 4,5% ao ano, o maior dos últimos 20 anos. "Precisamos investir mais e melhor", disse o ministro.   Veja também: Política industrial terá quatro metas para os próximos 2 anos   De acordo com ele, o Brasil quer manter taxa de crescimento do investimento "próxima" a 20% do PIB. Ele também disse que "investir melhor" significa "dar um salto tecnológico de qualidade em nossa matriz produtiva". Miguel Jorge destacou a participação coordenada de 35 órgãos de governo, com destaque para o BNDES e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial.   O ministro afirmou que a política está dividida em diversos programas, em três níveis: um sistêmico, que atinge toda a economia, um nível para 25 setores estruturantes e um terceiro destinado a temas de políticas públicas estratégicas, como exportação.   Miguel Jorge explicou que haverá uma gestão organizada por programas, com metas e objetivos muito claros e responsáveis por cada programa. Ele citou que um conselho gestor acompanhará a nova política e que haverá papel importante também do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI). Participam do conselho gestor a Casa Civil e os ministérios do Desenvolvimento, Fazenda, Planejamento e Ciência e Tecnologia.   Miguel Jorge disse ainda que quer a participação do setor privado na implementação da nova política. "Aos 25 setores anunciados, podem se juntar outros", afirmou. "Estamos em um caminho muito claro para pavimentar o crescimento nos próximos anos."

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.