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Preço da cesta básica sobe em 11 de 16 capitais

Rio teve a maior alta de preços, com 5,32%. Já a cidade de São Paulo tem a cesta com maior valor, de R$ 223,94

Foto do author Francisco Carlos de Assis
Por Francisco Carlos de Assis (Broadcast) e da Agência Estado
Atualização:

O preço da cesta básica subiu em março em 11 das 16 capitais pesquisadas mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O valor das cestas, segundo analistas do Dieese, foi pressionado pelo encarecimento dos alimentos. Dentre as capitais em que foram registrados aumentos na cesta básica, estão o Rio de Janeiro, com alta de 5,32%; Vitória, com elevação de 4,50%; Florianópolis, com avanço de 4,38%; e Belo Horizonte, com 3,42%.   As cinco cidades que apresentaram quedas nos preços foram Brasília (3,79%), Recife (3,43%), São Paulo (1,00%), Belém (0,53%) e João Pessoa (0,02%).   Apesar de não ter tido a maior alta, a cesta básica de São Paulo ainda é a mais cara, segundo o Dieese. Para levar a cesta de alimentos básicos para casa, o trabalhador paulistano teve que desembolsar no mês passado o equivalente a R$ 223,94.   O valor da cesta básica na capital paulista fechou março 4,32% menor do que aquele pago pelo trabalhador carioca pelo mesmo conjunto de produtos, de R$ 214,66. E há que se considerar que o aumento sofrido pela cesta básica no Rio de Janeiro, de 5,32%, é o maior do País em termos nominais.   Na terceira posição no ranking das cestas básicas mais caras ficou a de Porto Alegre. Com um aumento de 0,68%, o valor da ração mínima essencial para o trabalhador gaúcho custava R$ 216,12, seguido por Belo Horizonte (R$ 213,48), Florianópolis (R$ 202,46) e Brasília (R$ 200,83). Nas demais capitais, os valores da cesta básica fecharam abaixo de R$ 200,00. O menor valor, de R$ 166,13, foi encontrado em Recife e resulta de uma queda de3,43%.   Salário mínimo   Levando em conta o valor da cesta básica na cidade de São Paulo, o Dieese estima que o salário mínimo no mês passado deveria ter sido de R$ 1.881,32. Este seria, de acordo com os economistas do Dieese, o valor ideal para suprir as despesas de uma família com dois adultos e duas crianças com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.   O mínimo previsto pelo Dieese é 4,53 vezes o piso de R$ 415,00, que passou a vigorar no mês passado. Em fevereiro, o mínimo necessário era de R$ 1,900,31 e equivalia a cinco vezes o mínimo de R$ 380,00.  

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