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Preço da cesta básica sobe em 16 capitais, segundo Dieese

Departamento atribui aumento a fatores climáticos, pressões do mercado internacional e à alta dos insumos

Por Carolina Ruhman
Atualização:

O preço da cesta básica subiu em abril em todas as 16 capitais pesquisadas mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O aumento dos preços dos itens que compõem a cesta foi generalizado, apontou o Dieese, que atribuiu o movimento a fatores climáticos, pressões do mercado internacional e à alta dos insumos, como adubo e fertilizantes derivados do petróleo. Fortaleza foi a cidade que registrou o maior avanço no preço da cesta básica, de 7,84%, seguida por Belo Horizonte (6,95%), Brasília (6,67%), João Pessoa (6,51%), Belém (6,40%) e Curitiba (6,37%). Já os menores aumentos ocorreram em São Paulo (1,73%) e Goiânia (1,97%). Apesar do resultado moderado do mês, a cesta básica de São Paulo foi a segunda mais cara da pesquisa, com valor de R$ 227,81 de acordo com a apuração do Dieese. O forte aumento verificado em Belo Horizonte fez com que a cesta básica da capital mineira fosse a mais cara do levantamento, de R$ 228,32. Já a terceira posição ficou com Porto Alegre, onde a cesta foi encontrada por R$ 226,78. Na outra ponta, as cestas mais baratas foram as de Recife (R$ 172,18), Aracaju (R$ 173,29) e Salvador (R$ 176,66). No acumulado dos quatro primeiros meses do ano, os maiores aumentos foram identificados em Fortaleza (19,25%), João Pessoa (16,64%) e Rio de Janeiro (14,29%). As menores altas acumuladas foram registradas em Aracaju (1,24%) e Goiânia (2,29%).   No período de 12 meses até abril, as maiores elevações do preço da cesta básica foram verificadas em Belo Horizonte (29,79%), João Pessoa (28,87%) e Natal (25,92%). Já as menores variações na mesma base de comparação foram registradas em Porto Alegre (13,91%) e Aracaju (15,18%). Em São Paulo, a cesta básica acumula alta de 6,14% em 2008 e de 20,66% no período de 12 meses.

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