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Preço da gasolina deve aumentar, mas não há data prevista

Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra, admitiu esta manhã que a gasolina "hoje está com seu preço defasado com relação ao mercado internacional". Segundo ele, entretanto,a estatal ainda não tem qualquer definição no sentido de alterar os valores do combustível no país. "Estamos acompanhando atentamente os preços no mercado internacional?, disse Dutra pouco antes da abertura do Quarto Congresso Latino Americano e do Caribe de Óleo e Gás, que acontece entre hoje e quarta-feira no Rio. Dutra disse ainda que o fato de no próximo dia 30 completar um ano que a Petrobras não reajusta o preço de sua gasolina "não significa nada". "Isso não indica que vá haver qualquer mudança agora", disse. Investimento Segundo o presidente da Petrobras, em tese, a estatal teria R$ 7 bilhões a mais este ano para investir em novos projetos se não precisasse cumprir com as metas de superávit a que o Brasil se comprometeu. Dutra considerou positiva a possibilidade de as estatais serem excluídas desta meta, como anunciou o ministro da Fazenda, Antonio Palocci Filho, ontem em Nova York. Mas disse não acreditar que a medida possa ser implantada ainda este ano. "Acho difícil", completou. 2004-2010 O presidente da Petrobras disse que a diretoria da estatal vai apreciar hoje a versão final do Planejamento Estratégico da companhia, para o período de 2004-2010. Segundo ele, a expectativa é de que o plano seja apresentado ao Conselho Administrativo da estatal - do qual participam o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, e a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff - no próximo dia 6 de maio. A previsão é de que o planejamento seja aprovado até o dia 14 de maio. Ele não quis comentar possíveis alterações nos valores de investimentos que estariam constando no novo plano. Plataforma Dutra afirmou que "vê problemas" no decreto do governo do estado do Rio de Janeiro que isenta a plataforma P-51 de impostos no Estado para que ela seja feita no Brasil. Ele não informou quais seriam estes pontos "conflitantes", mas afirmou que existem vários que dão margens a interpretações dúbias. Dutra atribuiu ainda a estes detalhes o atraso na assinatura do contrato para a construção da plataforma. Ele descartou, entretanto, a possibilidade de a obra não ficar mais no Brasil. "Isso já está certo. Só faltam os detalhes", disse ele.

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