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Preço da gasolina deve cair; gás e diesel ficam mais caros

Na avaliação da Petrobras, o impacto ao consumidor dos reajustes do GLP (gás de cozinha) para botijão de 13 kg e do óleo diesel não excederia 5,6% e 7,8%, respectivamente.

Por Agencia Estado
Atualização:

Os preços da gasolina, da querosene de aviação, do nafta e do óleo combustível vão cair a partir da zero hora de 1º de dezembro. Segundo anunciou a Petrobras, os valores da gasolina devem cair 1,6%, a querosene de aviação deve recuar 14,4%, e o nafta e óleo combustível devem ter seus preços reduzidos em 14,5% e 2,7%, respectivamente. Por outro lado, sobem os preços do óleo diesel (9,5%), gás liqüefeito de petróleo (GLP, o gás de cozinha) industrial/comercial (5,7%) e GLP para botijão de 13 kg (9,5%). Segundo a Petrobras, os ajustes decorrem das variações dos preços no mercado internacional, da taxa de câmbio e demais fatores concorrenciais. "Em relação ao diesel e ao GLP, os preços no mercado internacional e a taxa de câmbio ainda permanecem em patamares superiores aos adotados pela companhia na definição dos preços praticados atualmente, razão pela qual foram aumentados, visando reduzir a defasagem existente", diz um comunicado da companhia. Segundo a estatal, os ajustes se referem ao preço de faturamento nas refinarias com Cide e PIS/Cofins, sem ICMS, média Brasil. Os ajustes do querosene de aviação e do óleo combustível já incorporam o aumento da carga tributária na refinaria (Medida Provisória 66/02, elevando o PIS/Pasep de 0,65% para 1,65%), "o que causa menor redução nos preços desses produtos". Impacto sobre o consumidor Na avaliação da Petrobras, o impacto ao consumidor dos reajustes do GLP (gás de cozinha) para botijão de 13 kg e do óleo diesel não excederia 5,6% e 7,8%, respectivamente. A expectativa da companhia leva em conta a manutenção das atuais margens de distribuição e revenda e regras tributárias (já considerado o futuro reajuste dos preços de referência para efeitos de cálculo do ICMS). "Estes porcentuais estão sujeitos a variações, para cima ou para baixo, sempre que a competição na distribuição e revenda levar a variações de margens nestes setores", diz a estatal em comunicado.

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