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Preço de alimentos reduz alta e Fipe mantém previsão de inflação

Por Agencia Estado
Atualização:

Com a redução no ritmo de alta dos preços dos alimentos, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) manteve a previsão de inflação de 0,45% para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) na capital paulista no encerramento de maio. A afirmação foi feita hoje pelo coordenador do Índice, Paulo Picchetti, ao comentar a variação média dos preços ao consumidor na cidade ao longo da segunda quadrissemana de maio - período quatro semanas encerrado no último dia 15. A evolução média dos preços no período foi de 0,58%, o que revela uma desaceleração de 0,10 ponto porcentual na comparação com a taxa de 0,68% na primeira medição do mês. Para Picchetti, apesar de nominalmente ter sido a maior alta dentro do IPC-Fipe, com variação de 1,14%, o grupo Alimentação foi o principal responsável pela redução no ritmo de alta dos preços ao consumidor na Segunda quadrissemana de maio. Na quadrissemana anterior, o grupo composto pelos alimentos havia mostrado uma alta de 1,48%. Na avaliação do coordenador da Pesquisa de Preços da Fipe, a perda de força dos alimentos na trajetória de alta já é um reflexo da queda dos preços agrícolas no atacado. Para se ter uma idéia de quanto os preços agrícolas estão caindo, o Índice de Preços no Atacado (IPA) do IGP-10 de maio, que abrange o período de 30 dias encerrado no último dia 10, mostrou uma deflação de 3,37%. Picchetti ressaltou que na ponta do produtor, segundo o Índice de Preços Pagos ao Produtor Rural (IPR) do Instituto de Economia Agrícola (IPR), os preços subiram em média 2,38%, mas por conta, principalmente, do tomate (62,16%) e batata (22,41%). "Mas no geral, a tendência é de queda dos alimentos in natura", afirma Picchetti. Mesmo o preço dos alimentos semi-elaborados, que vinham pressionando a inflação nos últimos meses, já deu mostras de que passará a rodar em patamares mais baixos daqui para a frente. Os demais grupos do IPC-Fipe variaram bem próximo dos patamares registrados na primeira quadrissemana do mês. Para o ano, Picchetti também manteve sua projeção para o IPC-Fipe, de 5% a 5,5%.

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