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Preço do álcool sobe 3,84% em SP; gasolina avança 0,5%

Exportações brasileiras de açúcar em maior quantidade impulsiona elevação dos combustíveis, aponta Fipe

Por Flavio Leonel e da Agência Estado
Atualização:

Os preços médios do álcool combustível e da gasolina voltaram a ficar mais caros nos postos da cidade de São Paulo. De acordo com levantamento realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), por meio do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da terceira quadrissemana do mês (últimos 30 dias encerrados em 22 de setembro), o valor do álcool combustível subiu 3,84% e a gasolina avançou 0,50%.

 

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Ambas as variações foram mais expressivas que as observadas na segunda quadrissemana do mês (30 dias terminados em 15 de setembro). No período, conforme a pesquisa da Fipe, o álcool havia avançado 2,63% e a gasolina havia ficado 0,37% mais cara.

 

O coordenador do IPC, Antonio Evaldo Comune, reiterou, em entrevista à Agência Estado, que o motivo para esta aceleração nos preços continua sendo as exportações brasileiras de açúcar em maior quantidade, em função do período de quebra de safra na Índia. Como açúcar e álcool são derivados da cana-de-açúcar e há uma necessidade maior da venda ao exterior do primeiro produto, o valor do álcool está sofrendo agora a influência de alta que já havia sendo observada no açúcar no mercado interno. "O álcool sobe por influência internacional e a gasolina vai junto", disse Comune, lembrando que a gasolina utiliza uma parte do outro combustível como mistura.

 

De acordo com a Fipe, a elevação no preço do açúcar continua em níveis bem mais expressivos que as do álcool e da gasolina em São Paulo. Na terceira quadrissemana de setembro, o IPC captou uma elevação média de 10,35% no preço do produto. Na segunda quadrissemana, a alta do açúcar havia sido de 7,73%.

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