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Preço do combustível varia conforme região

Os índices de reajuste dos combustíveis variam conforme as regiões e poder aquisitivo do consumidor. Essa é conclusão da Federação Nacional do Comércio Varejista de Combustíveis (Fecombustível).

Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente da Federação Nacional do Comércio Varejista de Combustíveis (Fecombustível), Gil Siuffo, disse que o reajuste das distribuidoras para os postos de combustíveis está variando conforme a localização do varejo. "Para postos da periferia, o índice de reajuste varia entre 9,8% e 10%, já para locais como a Zona Sul carioca ou os Jardins, em São Paulo, o ajuste é o máximo, de 11%", revelou Siuffo. Os postos, de forma geral, estão repassando 8% ao consumidor final, porque conseguem fazer uma mistura de preços do estoque antigo com o novo. "Mas os preços poderão ter novas acomodações, quando os estoques velhos acabarem", previu. Segundo Siuffo o repasse pleno dos 11% das distribuidoras para os postos não se justifica, pois o índice vale para a gasolina A, nas refinarias e posteriormente o produto é misturado com 20% de álcool anidro. De acordo com a evolução semanal do índice Esalq, para o álcool anidro, o preço do litro na semana de 13 a 17 estava por R$ 0,68785. E de 20 a 24, o custo subiu para R$ 0,69604, reajuste inferior a 2%. Portanto, na semana em que a gasolina A foi reajustada em 11%, o álcool anidro variou menos de 2%. Mas as distribuidoras somaram os dois ingredientes (80% e 20%, respectivamente) da gasolina C e aumentaram o preço total com base no reajuste de 11% sobre a gasolina A, reclama o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro), José Alberto Gouvêia. Até sexta-feira, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) deverá divulgar pelo site (veja no link abaixo) a pesquisa sobre o preço dos combustíveis, em vigor em 60 municípios brasileiros, realizada na semana passada.

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