O contrato futuro do petróleo tipo brent, com vencimento para novembro e negociado em Londres, ultrapassou hoje o patamar de US$ 50,00 o barril. As preocupações sobre a oferta do produto continuam a impulsionar as compras de petróleo, pressionando as cotações para cima. O Patamar máximo alcançado na manhã desta segunda-feira foi de US$ 50,22 por barril, recorde histórico. No sistema eletrônico da New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato do petróleo cru para novembro sobe 0,39%, para US$ 53,52 por barril. Mais cedo, esse contrato atingiu US$ 53,63 por barril, o que também corresponde a uma nova máxima histórica. Problemas na Nigéria Começou hoje uma greve geral na Nigéria, em protesto contra o aumento dos preços dos combustíveis, mas autoridades e fontes da direção da Royal Dutch/Shell Group afirmavam que a produção de petróleo não tinha sido afetada. A Royal Dutch/Shell responde por um pouco menos da metade dos 2,3 milhões de barris produzidos na Nigéria, sétima maior produtora mundial. A greve convocada pelo Congresso Trabalhista da Nigéria tem previsão de durar quatro dias, mas os sindicatos do setor petrolífero, embora apóiem a paralisação, informaram que não vão interromper os processos de extração e carregamento de petróleo. Problemas no Golfo e nos Estados Unidos Além da greve na Nigéria, os investidores preocupam-se com a notícia de que a Louisiana Offshore Oil Port (LOOP) atrasou a retomada das operações de embarque, prevista para ocorrer ontem à tarde. Segundo a empresa, problemas técnicos em um de seus navios de assistência atrasavam a retomada do abastecimento, que foi interrompido na sexta-feira, por causa das ondas fortes provocadas pelas condições climáticas adversas no Golfo dos EUA. O mercado segue ainda apreensivo pelas condições baixas dos estoques de óleo para aquecimento nos EUA, diante da aproximação do inverno. As informações são da Dow Jones.