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Preço do petróleo cai com aumento dos estoques nos EUA

Por Agencia Estado
Atualização:

Após uma manhã de forte oscilação, o preço do petróleo no mercado futuro está em baixa. A queda é atribuída aos relatórios que mostraram crescimento acima do esperado nos estoques de petróleo e de derivados na semana passada nos EUA. O recuo do preço do petróleo ocorria mesmo após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) ter decidido elevar o teto de produção em um volume que, segundo analistas, apenas legitima o excedente sobre a cota oficial produzido atualmente (veja mais informações no link abaixo). De qualquer forma, o aumento da cota de produção do petróleo é o maior em seis anos. O aumento ocorrerá em duas etapas. O limite de produção será esticado em 2 milhões de barris por dia, para 25,5 milhões de barris por dia, a partir de 1º de julho. O grupo também acertou um aumento adicional do teto em mais 500 mil barris em agosto. A decisão foi confirmada na reunião formal do grupo, em Beirute. O Departamento de Energia (DOE) informou que os níveis dos estoques comerciais de petróleo cru nos EUA aumentaram 2,8 milhões de barris na semana passada, enquanto o de estoques de gasolina cresceram 1,3 milhão de barris. O relatório do Instituto Americano de Petróleo mostrou aumento de 860 mil barris de petróleo cru e crescimento de 2,8 milhão nas reservas de gasolina. Os nove analistas consultados pela Dow Jones previam aumento médio de 1,46 milhão de barris nos estoques de petróleo cru, com as estimativas oscilando entre um aumento máximo de 3 milhões de barris e uma queda de 500 mil barris. Sobre os estoques de gasolina, as estimativas oscilavam entre um aumento de 2,1 milhões de barris e uma queda de 2 milhões de barris. O contrato futuro do petróleo cru para julho estava em baixa de US$ 0,91 (2,28%), a US$ 39,10 o barril, na New York Mercantile Exchange, após oscilar entre US$ 38,70 e US$ 41,02 nessa manhã. Na International Petroleum Exchange, em Londres, o contrato do petróleo brent com mesmo vencimento está em baixa de US$ 0,61 (1,65%), a US$ 36,20 o barril.

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