
05 de agosto de 2015 | 10h05
Pelo nono mês consecutivo, a alta mensal dos preços dos imóveis residenciais no País ficou abaixo da inflação. O custo médio do metro quadrado registrou em julho um crescimento de 0,13% na comparação com junho. Na relação com o mesmo mês do ano passado, a alta foi de 4,03% e marcou a sétima vez consecutiva de queda real de preços.
Isso porque as variações foram menores do que as projetadas por analistas ouvidos pelo Boletim Focus, do Banco Central. Eles esperam um aumento de 0,58% para o IPCA no mês de julho e um avanço de 9,52% no acumulado em 12 meses.
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O Índice FipeZap Ampliado é compilado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) a partir dos anúncios de venda no site Zap. Segundo a pesquisa, quase todos os municípios que compõem o indicador tiveram variações menores do que a inflação, sendo que Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Vila Velha e Niterói apresentaram queda já no dado nominal. Apenas Florianópolis e Vitória tiveram elevação mensal maior que a do IPCA.
Na comparação anual, com exceção de Florianópolis, houve perda real de preços nas demais cidades, com recuo nominal em Brasília. Na média, o preço do metro quadrado brasileiro chegou a R$ 7,6 mil. A cidade com o metro quadrado mais caro continua sendo o Rio de Janeiro (R$ 10.631), seguida por São Paulo (R$ 8.602). Já os dois municípios com os menores preços são Contagem (R$ 3.568) e Goiânia (R$ 4.183).
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