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Preço da gasolina cai nos Estados Unidos, mas alívio pode ser apenas temporário

Queda se deve principalmente à diminuição da demanda na bomba; aumento da oferta e os preços mais baixos do petróleo também contribuíram para a recente queda nos preços

Por Dow Jones Newswire
Atualização:

NOVA YORK - O preço da gasolina  nos Estados Unidos caiu por 24 dias consecutivos depois de bater um recorde no mês passado. Mas analistas acreditam que os preços podem subir novamente se a demanda dos motoristas aumentar e a oferta for restrita.

O custo médio de um galão de gasolina ficou US$ 4,72 na sexta-feira. Isso representa cerca de 6% desde que os preços atingiram seu ponto mais alto, US$ 5,02, em 14 de junho, de acordo com dados da OPIS, um provedor de dados e análises de energia.

Preços dos combustíveis podem subir novamente se a demanda dos motoristas aumentar e a oferta for restrita Foto: Rick Bowmer/ AP

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A queda se deve principalmente à diminuição da demanda na bomba, de acordo com um relatório divulgado esta semana. O aumento da oferta e os preços mais baixos do petróleo também contribuíram para a recente queda nos preços. Os contratos futuros de petróleo bruto recuaram cerca de 14% no mês passado.

As vendas de gasolina que antecederam o Dia da Independência dos Estados Unidos ficaram abaixo dos anos anteriores. A demanda por gasolina caiu cerca de 7% na semana encerrada em 2 de julho, em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados da OPIS.

A demanda naquela semana caiu cerca de 13% em comparação com o mesmo período de 2019. Em meados de maio, a demanda por gasolina caiu para seus níveis mais baixos em quase uma década, segundo dados do governo americano.

Os preços podem continuar caindo se as tendências continuarem. No entanto, "julho é tipicamente o mês mais pesado para a demanda, já que mais americanos pegam a estrada, então essa tendência de afrouxar os preços pode ter vida curta", disse o porta-voz da Associação Automibilístia Americana (AAA), Andrew Gross, em comunicado.

Alguns americanos estão mudando seus hábitos de direção à medida que o custo da gasolina e de muitos bens e serviços aumentou. Marc Pellegrino disse que não faria uma viagem cruzando o país que ele e sua família fizeram nos últimos dois anos, por causa da pressão na bomba. "Na verdade, foi um momento de sorte para fazer uma pequena viagem de carro", disse o morador de Nova York.

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Tom Kloza, chefe global de análise de energia da OPIS, disse que espera que a demanda aumente no final deste mês, impulsionada pelos preços mais baixos da gasolina e recentes interrupções nas viagens aéreas domésticas. 

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