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Preços ao consumidor nos EUA sobem em junho por gasolina

Avanço dos preços no mês passado veio em linha com as expectativas de economistas; preço da gasolina saltou 3,3 por cento

Por Lucia Mutikani
Atualização:
Gasolina foi responsável por dois terços do avanço de 0,3% do Índice de Preços ao Consumidor, no mês passado Foto: Jason Reed/Reuters

Os preços ao consumidor nos Estados Unidos subiram em junho, puxados pelos preços mais altos da gasolina, mas a tendência manteve-se consistente com um aumento gradual das pressões inflacionárias.

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O Departamento do Trabalho informou nesta terça-feira que o Índice de Preços ao Consumidor avançou 0,3 por cento no mês passado, com a gasolina sendo responsável por dois terços do ganho, depois da alta de 0,4 por cento vista em maio.

Nos 12 meses até junho, o índice subiu 2,1 por cento, após aumento semelhante em maio.

A inflação está avançando à medida que a recuperação da economia se torna mais sólida, num desenvolvimento bem recebido por algumas autoridades do Federal Reserve, banco central norte-americano, que temiam que as pressões de preços estivessem baixas demais.

O aumento constante levou alguns economistas a prever que outra medida de inflação acompanhada pelo Fed, que atualmente gira abaixo da meta do banco central de 2 por cento, pode superar esse objetivo até o fim do ano, à medida que a aceleração do crescimento do emprego eleva os salários.

A chair do Fed, Janet Yellen, alertou na semana passada que o banco central poderia aumentar a taxa de juros mais cedo e mais rapidamente se o mercado de trabalho continuar melhorando com mais velocidade do que o esperado por autoridades.

O avanço dos preços ao consumidor no mês passado veio em linha com as expectativas de economistas. Os preços da gasolina saltaram 3,3 por cento, maior aumento em um ano, após subirem 0,7 por cento em maio.

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Embora os preços da eletricidade também tenham subido, eles desaceleraram frente ao aumento de 2,3 por cento apurado em maio. Os preços de alimentos cresceram 0,1 por cento em junho, menor avanço desde janeiro.

Descartando preços de alimentos e energia, o chamado núcleo da inflação avançou 0,1 por cento, desacelerando após a alta de 0,3 por cento em maio.

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