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Preços do comércio do Rio têm alta de 0,33% em fevereiro

Por Agencia Estado
Atualização:

O custo da cesta de compras no município do Rio de Janeiro subiu 0,33% em fevereiro, ante igual mês do ano passado, segundo informou o Instituto Fecomércio-RJ, que divulgou hoje pesquisa sobre o tema. De acordo com comunicado da instituição, a alta de custo foi menos intensa do que a registrada em janeiro desse ano, ante janeiro de 2004, quando a cesta de compras ficou em média 1,54% mais cara. Com o resultado de fevereiro, o custo da cesta acumula em 2005 alta de 1,87% naquela região. Nos últimos 12 meses até fevereiro, o custo registra a variação positiva de 3,12%. Ainda de acordo com a entidade, quando analisada a última semana do mês passado, entre os dias 23 e 28 de fevereiro, o custo da cesta de compras registrou aumento médio de 0,13%. Segundo comunicado do instituto, o aumento mensal de 0,33% em fevereiro "foi influenciado principalmente pela entressafra da cenoura e do tomate, o que contribuiu para a elevação de preço desses produtos". No mês, a cenoura ficou 46,72% mais cara, e o tomate, 31,38%. Outros produtos registraram fortes aumentos de preço, como batata (15,62%), leite em pó (7,10%), banana prata (6,99%) e ovo (5,38%). Em contrapartida, a maçã apontou a maior queda de preços no mês: ficou 11,96% mais barata. Quando analisada por faixas de renda, em fevereiro, todas as famílias pesquisadas, em diferentes graus de rendimento, perceberam alta nos custos de suas compras. "A faixa com renda mensal entre três e cinco salários mínimos foi a mais atingida: sua cesta ficou 0,65% mais cara, em média", informou o instituto. Ao detalhar sobre a inflação da última semana de fevereiro, o instituto observou que os vilões dos reajustes na semana também foram a cenoura e o tomate, com altas de, respectivamente, 10,00% e 5,49%. Outros produtos que subiram expressivamente de preço, no mesmo período semanal: farinha de mandioca (3,12%), queijo prato (2,76%) e ovo (2,70%). Por sua vez, a maçã foi o item com maior queda de preços na semana, de 3,05%.

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