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Preços no atacado alemão tem maior queda em 60 anos

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Por Redação
Atualização:

Os preços no atacado da Alemanha tiveram a maior queda em 60 anos em julho, devido a uma forte redução no setor de energia, mas economistas avaliaram que a tendência de baixa não deve durar e descartaram ameaças de deflação. A agência federal de estatísticas informou nesta quarta-feira que os preços recuaram 7,8 por cento ante julho de 2008, maior declínio desde 1949. "Isso significa que em julho de 2009 os preços retomaram um nível próximo ao de maio de 2007", informou a agência. Na comparação com junho, os preços registraram recuo de 1,5 por cento. Economistas consultados pela Reuters na semana passada previam queda mês a mês de 0,2 por cento e anual de 6,5 por cento. Desconsiderando energia, os preços cederam 0,2 por cento na comparação mensal e 3,6 por cento na anual. Andreas Rees, economista da UniCredit em Munique, disse que as mínimas recordes na capacidade de utilização também colocaram pressão sobre os preços, mas avaliou que a tendência negativa não deve durar. "Apesar da pressão recente da redução de preços de empresas alemãs ter sido forte, não consideramos que isso seja o início de uma espiral deflacionária", afirmou. "Em vez disso, é muito provável que a capacidade de utilização aumente nos próximos meses, desde que já haja uma recuperação forte das novas encomendas. Do outono (no Hemisfério Norte) de 2009 em diante, as taxas anuais de inflação devem deixar o território negativo."

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