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Preços no varejo de SP têm alta de 1,02% em novembro

Por Agencia Estado
Atualização:

Os preços cobrados pela rede varejista de Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) passaram por um reajuste médio de 1,02% em novembro, de acordo com Índice de Preços ao Varejo (IPV), da Federação do Comércio do Estado (Fecomércio), divulgado hoje. Esta taxa mostra uma aceleração de 0,14 ponto porcentual na remarcação dos preços comparativamente a outubro, quando a alta em relação a setembro havia sido de 0,88%. Segundo os economistas da Fecomércio, a aceleração dos preços na rede varejista no mês passado foi motivada, principalmente, pelo grupo comércio automotivo, que teve seus preços reajustados em 2,25%. Maior alta deste junho de 2003 A aceleração dos preços da rede varejista da Região Metropolitana de São Paulo é a maior desde junho deste ano, quando o indicador fechou em 1,55%. Desde então, afirmam os economistas da entidade, o IPV não subia acima de 1%. Ainda assim, os analistas da Fecomércio observam essa trajetória de alta dos preços com tranqüilidade. Isso porque, segundo eles, o aumento não se deu de forma generalizada. Foi concentrado no grupo automotivo. "A inflação no segmento foi motivada, em parte, pela entrada dos modelos de veículos 2005, que impulsionam os preços para cima. Além disso, autopeças voltou a crescer, desta vez 7,85%, somando a maior alta acumulada do ano pelo IPV, de 39,26%", afirmam os economistas da Fecomércio. Semiduráveis e duráveis fecham estáveis Os grupos de produtos semiduráveis e duráveis fecharam novembro com seus preços praticamente estáveis, com altas de 0,17% e 0,18%, respectivamente. No segmento dos semiduráveis, a principal alta veio do setor de tecidos (1,48%). No mês anterior, segundo lembram os analistas da Fecomércio, foram justamente os tecidos que apresentaram a maior queda entre todos os segmentos, de 3,33%. O grupo Vestuário teve elevação de 0,77%, ficando em patamar abaixo ao de outubro, quando os preços subiram 1,73%. Já os calçados tiveram queda de 3,70%, puxada pela retração de 4,77% dos masculinos. Dentre os bens duráveis, os eletrodomésticos registraram retração de 1,30%, o que pode ser explicado, de acordo com a Fecomércio, pelo grande número de liquidações de fim de ano, que têm como intuito reduzir o estoque para a entrada da nova linha de produtos para 2005. "Por outro lado, móveis e decorações indicaram alta de 4,36%", afirmam os analistas da federação. O grupo materiais de construção registrou uma queda de 0,02% nos preços em novembro, ante alta de 2,78% em outubro. O grupo, que acumula elevação de 21,10% em 2004, normalmente apresenta alta nos seus preços nessa época do ano, quando muitos consumidores aproveitam a renda extra do 13º para realizar obras e reformas.

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