23 de março de 2009 | 06h46
O primeiro-ministro australiano, Kevin Rudd, viajou nesta segunda-feira, 23, para Washington, onde defenderá a reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI) em sua primeira reunião com o presidente americano Barack Obama.
De olho nos sintomas da crise econômica
O líder australiano considera que é preciso dotar de mais recursos ao FMI para combater efetivamente os problemas que afetem os países em desenvolvimento, uma ideia que ele pretende propor também em Londres, durante a reunião do Grupo dos Vinte (G20, os vinte países mais desenvolvidos e os principais emergentes), em 2 de abril.
Rudd também defende que o FMI também deve dar um maior peso à China que, por sua vez, deveria, segundo ele, fornecer maior financiamento à instituição.
Ele explicou que também debaterá a crise financeira global com Obama, com quem analisará novas medidas para eliminar os bens "tóxicos" do setor financeiro e aumentar o fluxo de crédito.
Além de Obama, Kevin Rudd se reunirá com a secretária de Estado americana, Hillary Clinton; o presidente do Federal Reserve, Ben Berknanke, e o Secretário do Tesouro, Timothy Geithner.
O Afeganistão também estará em pauta e os dois chefes de Estado devem tratar do crescimento dos talebans tanto neste país quanto no vizinho Paquistão.
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