
30 de outubro de 2011 | 09h51
O grupo das 20 maiores economias do mundo se encontrará em Cannes na quinta e sexta-feira, apenas uma semana após os líderes da União Europeia anunciarem um acordo para tentar resolver a crise. Uma das medidas adotadas é a alavancagem da Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) em quatro ou cinco vezes, para aproximadamente 1 trilhão de euros. Isso pode ser feito por meio de um veículo de investimento de propósito específico ou mesmo com a ajuda do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Mas a China, que tem as maiores reservas externas do mundo, de quase US$ 3,2 trilhões, disse na sexta-feira que quer mais claridade antes de investir no fundo de resgate. A declaração foi dada quando o diretor da EFSF, Klaus Regling, esteve em Pequim, para tentar obter a ajuda dos chineses.
O vice-ministro de Relações Exteriores da China, Cui Tiankai, afirmou que o G-20 deve se focar na crise da dívida soberana "nos países desenvolvidos" e nas crescentes pressões na inflação global. Ele comentou ainda que os membros do grupo deveriam realizar esforços para estabilizar os mercados financeiros e restaurar a confiança do investidor. As informações são da Dow Jones.
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