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Relator diz que discussão sobre inclusão de Estados na reforma pode ficar para plenário da Câmara

Samuel Moreira vai ler novo parecer nesta terça-feira, às 16h; o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, tentou fechar acordo com governadores em reunião nesta manhã

Por Anne Warth , Mariana Haubert e Camila Turtelli
Atualização:

BRASÍLIA - O relator da reforma da Previdência na Comissão Especial da Câmara, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), disse no início da tarde desta terça-feira, 2, que a inclusão de Estados e municípios na proposta pode ficar para a discussão no plenário da Casa e, portanto, fora de seu relatório.

Moreira participou de reunião na residência oficial do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), com governadores nesta manhã e garantiu que vai ler o voto complementar da reforma ainda nesta tarde, sinalizando que não há acordo entre os governadores.

O relator, deputado Samuel Moreira, e o presidente da Comissão Especial da reforma, Marcelo Ramos, durante sessão de debate do colegiado. Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

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"Ainda temos mais algumas horas. Os governadores ainda têm uma expectativa, mas talvez o melhor procedimento que possa ocorrer é no plenário. O que não é ruim. Acho bem possível e talvez até mais fácil do que na comissão", disse.

Sobre a intenção do PSL de apresentar um destaque para dar tratamento diferenciado aos policiais e semelhante ao de militares, Moreira disse que a negociação ainda está em andamento. "Não sei ainda se vai ou não apresentar, está tudo em andamento", afirmou.

O presidente do colegiado, Marcelo Ramos (PL-AM), disse que a sessão para a leitura do voto complementar do relator terá início às 16 horas desta terça. A sessão já foi formalmente agendada no sistema da Câmara

A expectativa inicial era de que a Comissão começasse os trabalhos desta terça mais cedo. No entanto, os parlamentares aguardavam o desfecho da reunião de Maia com governadores e também com presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP)

 Há lideranças que trabalham para empurrar a votação na Comissão Especial para a semana que vem, o que impossibilitaria o cumprimento do calendário de Maia, que prometeu votar a reforma na Casa antes do recesso, previsto para começar em 18 de julho.

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