PUBLICIDADE

Publicidade

Presidente da Vale destaca como positiva participação do BNDES

Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente da Companhia Vale do Rio Doce, Roger Agneli, disse hoje que o aumento da participação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na Valepar é "bem-vindo e positivo". Segundo ele, "o BNDES sempre foi e é um acionista da companhia e em termos estratégicos é sempre importante para a empresa ter o banco próximo". Ao ser indagado sobre o que motivou o aumento da participação do banco, Agneli respondeu que isso significa apenas interesse do BNDES na Valepar. Ele disse desconhecer a existência de risco de desnacionalização da empresa que justificasse o aumento de participação do banco, mas ponderou em seguida: "Se aumenta o capital privado dentro da companhia, reduz o risco de uma desnacionalização". Em seguida, Agneli sustentou que a Vale do Rio Doce é uma das empresas brasileiras que mais nacionalizou ativos nos últimos três anos, principalmente na área de mineração. Ele afirmou que a estratégia do BNDES para o setor siderúrgico está alinhada com interesse da companhia, que é o de fortalecimento da siderurgia nacional. Furlan não comenta assunto O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, não quis comentar o aumento da participação do BNDES na Companhia Vale do Rio Doce. O ministro disse à Agência Estado que tinha "acabado de chegar de Miami e não estava devidamente informado sobre esses assuntos". Indagado pelo jornalista Vladimir Goitia da AE se ele não comentaria a operação por se tratar de uma questão delicada, já que o BNDES é formalmente subordinado ao seu ministério e sua divergência de ponto de vista com o de Carlos Lessa é freqüente, Furlan respondeu: "O assunto em debate na Câmara é sobre comércio e não sobre o BNDES". O ministro participou hoje do seminário internacional "How Washington Works", na Câmara Americana de Comércio (Amcham), em São Paulo. Um dos temas principais foi a penúltima etapa de negociações da Área de Livre Comércio das Américas (Alca), que terminou na última quinta-feira, em Miami, nos Estados Unidos, e teve a participação de Furlan.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.