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Presidente da Vale não acompanha Lula na visita à CSA

Por Adriana Chiarini
Atualização:

O presidente da Vale, Roger Agnelli, não acompanhou a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao canteiro de obras da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), no bairro de Santa Cruz, no Rio. Agnelli foi representado pelo diretor-executivo da Vale, José Carlos Martins. A Vale é uma das acionistas da CSA com 10% do capital. A alemã ThyssenKrupp tem os outros 90%. O investimento total é de R$ 8 bilhões e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) concederá financiamento de R$ 1,48 bilhão. Também participaram da solenidade o ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, o presidente da ThyssenKrupp, Karl-Ulrich Köhler, e o governador do Rio, Sérgio Cabral. Exaltação Cabral exaltou o fato de o Brasil estar com a dívida externa líquida negativa. "Hoje o Brasil tem reservas superiores à dívida externa. Isso significa emancipação de um povo", afirmou, em discurso para cerca de 13 mil pessoas, quase todos funcionários da CSA. Na presença de Lula, Cabral atribuiu ao presidente vários resultados positivos da economia, como o aumento de mais de 50% da compra de máquinas e equipamentos no primeiro bimestre de 2008, ante mesmo período de 2007. "Pela primeira vez na história deste País, um presidente disse ao mundo que não precisava de recursos do Fundo Monetário Internacional (FMI)", afirmou Cabral, usando um bordão do presidente Lula.

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