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Presidente de fundo de resgate europeu quer apoio da China

Por AILEEN WANG E KOH GUI QING
Atualização:

O diretor do fundo de resgate europeu buscou convencer a China neste sábado a investir no instrumento monetário ao afirmar que investidores podem estar protegidos contra um quinto das perdas iniciais e que bônus podem ser vendidos em iuan, caso Pequim o deseje. Klaus Regling esteve na China para persuadir Pequim a contribuir com fundos e ajudar a zona do euro a superar sua crise da dívida, que já dura dois anos. Ele afirmou que o Fundo Europeu de Estabilização Financeira (EFSF) pode investir em um veículo de propósito especial e absorver os primeiros 20 por cento das perdas. Regling não disse se a China havia solicitado tal grau de proteção e se recusou a comentar sobre seus encontros em Pequim. Mas ele afirmou que esperava apresentar uma proposta sobre como alavancar o fundo de resgate de 440 bilhões de euros (623,7 bilhões de dólares) até novembro. Expandir o EFSF para 1 trilhão de euros é crucial para o último plano contra a crise da zona do euro, definido em uma cúpula da zona do euro nesta semana. Detalhes sobre como isso será feito ainda precisam ser finalizados e líderes europeus estão sob pressão para mostrar como o plano pode funcionar. Regling, presidente-executivo do EFSF, disse que o fundo pode vender bônus em iuan no futuro se Pequim o desejar. "Até o momento só emitimos bônus em euros, mas estamos autorizados a usar qualquer moeda que quisermos se isso parecer eficiente", disse. "Isso também depende das autoridades chinesas, se elas o aprovariam. Acho que, provavelmente, é mais difícil. Mas imagino que, no curso dos anos, poderia acontecer".

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