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Presidente do BC chinês diz que país resistirá à crise

Por Hélio Barboza
Atualização:

A China não deve subestimar o impacto da crise financeira global, mas sua economia é suficientemente forte para enfrentar a turbulência, disse o presidente do Banco Popular da China (banco central chinês), Zhou Xiaochuan, num encontro com parlamentares. "O ajuste atual dos mercados econômicos e financeiros globais é o resultado inevitável da liberação de contradições desequilibradas que se acumularam por um longo tempo", disse. O Banco Popular da China continuará a praticar uma política monetária flexível e prudente a fim de enfrentar os "elementos instáveis" que atacam a economia global e procurará manter o crescimento econômico acelerado e estável, acrescentou Xiaochuan. "Temos de reconhecer que a projeção para nossa economia como um todo é boa", declarou. "A força de nossos órgãos financeiros está aumentando e sua rentabilidade e capacidade de combater riscos também estão crescendo, a liquidez de mercado é ampla e o sistema financeiro é estável e seguro", enumerou o presidente do BC chinês. "Podemos nos defender efetivamente contra o impacto vindo do exterior", garantiu. Segundo o site do parlamento chinês, Xiaochuan também afirmou que o banco central continuará a ajustar as taxas de juros para manter suficiente liquidez no mercado. Além disso, a instituição apoiará políticas destinadas a injetar dinheiro na economia por meio do socorro às regiões devastadas pelo terremoto de 12 de maio na província de Sichuan. "Vamos manter a estabilidade fundamental da taxa de câmbio", acrescentou. "Vamos fortalecer a administração do câmbio e impedir que a movimentação dos capitais de curto prazo tenham impacto em nosso sistema financeiro", prometeu.

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