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Presidente Duhalde admite que FMI fez novas exigências

Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente aregentino, Eduardo Duhalde, admitiu que o Fundo Monetário Internacional sugeriu um veto total à Lei de Subversão Econômica, mas adiantou que não há possibilidade alguma disto se concretizar. Ele disse ter ficado surpreso com o novo pedido do FMI, que enviará uma nova missão oficial para Argentina na semana que vem. As informações foram divulgadas na edição on line do jornal Clarin. A missão do FMI, com poder de negociação, colocará a Argentina perto de um acordo, avaliaram analistas econômicos argentinos. Já o ministro da Economia da Argentina, Roberto Lavagna, explicou que o governo não está trabalhando com a possibilidade de adotar um novo tipo de câmbio fixo. Lavagna reagia a versões do mercado e de setores políticos dando conta que o governo poderia recorrer a um câmbio fixo para frear a subida do dólar. Ele disse que o governo vai controlar o preço do dólar através de uma âncora cambial, que é o que pede o Fundo Monetário Internacional. O ministro argentino explicou que esta âncora seria baseada numa política de controle da emissão e do ingresso de divisas das exportações na Argentina. Ele afirmou ainda que a flutuação livre vai continuar, mas que o Banco Central manterá fazendo, quando necessário, intervenções no mercado. Lavagna não especificou como a intervenção se dará.

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