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Presidentes de bancos centrais discutem a crise mundial

No Japão, a primeira vice-diretora-gerente do FMI, Anne Krueger, teve reunião com o primeiro-ministro do Japão, Masajuro Shiokawa

Por Agencia Estado
Atualização:

Os riscos de deflação, o enfraquecimento do dólar e as fragilizadas economias dos Estados Unidos e da Europa são alguns dos temas em discussão na Conferência Monetária Internacional, evento que está reunindo os principais presidentes de Bancos Centrais em Berlim. O presidente do Federal Reserve, Alan Greenspan, fará sua participação por teleconferência, às 9h15 (de Brasília), mas os outros presidentes de BCs convidados estão in loco, como o do Banco Central Europeu, Wim Duisenberg; do Bank da Inglaterra, Sir Edward George, e do Banco da França, Jean-Claude Trichet. O vice-presidente do Banco do Japão (BOJ), Toshiro Muto, também participa. O encontro, em um luxuoso hotel em Berlim, ocorre em um momento em que líderes das nações industrializadas tentam assegurar aos mercados financeiros que estão preparados para agirem juntos no sentido de reativar o crescimento global. Ministro do Japão diz a FMI que não usa câmbio para conduzir economia A primeira vice-diretora-gerente do FMI, Anne Krueger, disse que manteve diálogo "muito construtivo" com o primeiro-ministro do Japão, Masajuro Shiokawa, incluindo discussões sobre a economia japonesa. Os estiveram reunidos durante 50 minutos em Tóquio. Krueger não ofereceu detalhes. O FMI tem pressionado o Japão para que combata mais agressivamente a deflação. De acordo com uma fonte do Ministério presente ao encontro, Shiokawa assegurou Krueger de que o Japão "não está utilizando o iene como um instrumento" e explicou sua opinião pessoal de que "o poder de compra da paridade é importante quando observam-se as taxas de câmbio". Shiokawa repetiu que a situação econômica da nação não valida um iene forte e que o valor da moeda deve ser baseado no poder de compra da paridade.

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