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Pressões inflacionárias na China aumentam, diz órgão do governo

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Por Redação
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A China enfrenta uma pressão crescente de superaquecimento da economia e aumento da inflação, e a política do governo para o próximo ano deve focar em medidas para estabilizar os preços, afirmou nesta quinta-feira o principal instituto de pesquisa do governo de Pequim. De acordo com relatório da Academia Chinesa de Ciências Sociais, diversos fatores de longo prazo, e não apenas o salto nos preços de alimentos, estão por trás do aumento da inflação deste ano. Fortes investimentos e crescimento econômico, liquidez excessiva e aumento de salários e dos custos de geração de energia ajudaram a impulsionar os preços ao consumidor em agosto para o maior patamar em 10 anos, a 6,5 por cento. O relatório, que veio em linha com as diversas declarações dadas por autoridades do instituto e de outros órgãos do governo, estima inflação de 4,5 por cento para 2007 e apenas um recuo modesto, para 4 por cento, no próximo ano. "Controlar aumentos excessivos nos preços aos consumidores e de ativos e reduzir as pressões inflacionárias devem ser a principal tarefa da política de ajuste macroeconômica em 2008", afirmou a Academia. (Por Andrew Torchia e Jason Subler)

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