
17 de dezembro de 2015 | 13h13
SÃO PAULO - O ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, comentou nesta quinta-feira, 17, que a redução da taxa de desemprego de 7,9% em outubro para 7,5% em novembro sinaliza uma estabilização. "Mas os números não são bons. Tivemos perda líquida de emprego neste ano e pretendemos recuperar em 2016. Todo o esforço está sendo feito para iniciar uma recuperação econômica do Brasil no ano que vem", respondeu ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, sinalizando que a retomada do crescimento viria acompanhada de um aumento do nível de emprego e da renda.
Rossetto reconheceu que a renda do brasileiro está encolhendo e apontou como causa "uma inflação não desejada". Ele destacou, porém, que em 1º de janeiro o salário mínimo será reajustado para R$ 868, beneficiando diretamente 46 milhões de trabalhadores e aposentados. "O reajuste do salário mínimo terá um efeito positivo na qualidade de vida desses milhões de brasileiros e, seguramente, na economia porque vai dinamizar a economia brasileira", disse.
O titular do Trabalho e Previdência Social ressaltou ainda a importância do Programa de Proteção ao Emprego (PPE), que, segundo ele, já acumula 104 acordos entre empresas e sindicatos, afetando diretamente 48 mil trabalhadores. "O PPE, me parece, terá um papel importante na proteção ao emprego", afirmou.
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