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Previ precisa ajustar ativos em 5 anos, diz secretário

Por Agencia Estado
Atualização:

O secretário de Previdência Complementar, do ministério da Previdência, José Roberto Savóia, disse que a Previ precisa, nos próximos cinco anos, fazer um ajuste dos seus ativos para torná-los mais líquidos. Segundo ele, a Previ precisa ter uma carteira mais líquida para fazer frente aos compromissos com os pagamentos das aposentadorias dos seus participantes. O secretário não quis polemizar com a Previ sobre o déficit atuarial apontado pela secretaria no fundo de R$ 4,1 bilhões. Segundo ele, este déficit é referente a situação financeira do Fundo em 2000. A polêmica estará resolvida, na sua avaliação, quando for feita a análise atuarial de 2001. "Não precisamos polemizar", disse ele. Os Fundos de pensão tem até o dia 30 de março para encaminhar à SPC a revisão atuarial de 2001 e seus balanços. O presidente do Banco do Brasil, Eduardo Guimarães, informou, por meio da sua assessoria de imprensa, que não vai comentar as declarações do ministro interino da Previdência Social, José Cechin, que acenou hoje com a possibilidade de intervenção da Secretaria de Previdência Complementar (SPC) na Previ. Banco do Brasil Segundo a assessoria do BB, a posição do presidente da instituição continua a mesma manifestada no final de fevereiro, no dia da divulgação do balanço do banco. Na ocasião, Guimarães reconheceu que a Previ tinha um sério problema de governança e que o estatuto do fundo vem sendo ignorado por parte dos diretores da entidade. A assessoria do BB informou também que o presidente ainda não escolheu o substituto do presidente da Previ, Luiz Tarquínio Sardinha, que pediu para se afastar do cargo. "O nome será divulgado oportunamente", disse o assessor de Guimarães. Desde que a tensão política em torno da Previ cresceu, o presidente do BB tem evitado polemizar o assunto pela imprensa. A assessoria de imprensa do Ministério da Previdência Social informou que Cechin não vai responder às críticas do diretor de Seguridade da Previ, Henrique Pizzolato. Segundo a assessoria, Cechin não vai entrar em "bate-boca". O diretor do fundo disse que o governo quer "é meter a mão no dinheiro da Previ".

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