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Prévia da inflação oficial acelera para 0,31% em setembro

Alimentos foram a principal contribuição para alta do indicador, que havia recuado 0,05% em agosto

Por Jacqueline Farid e da Agência Estado
Atualização:

A inflação medida pelo IPCA-15 subiu 0,31% em setembro, ante -0,05% em agosto, segundo divulgou nesta terça-feira, 21, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio acima do teto das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções (0,14% a 0,30%), com mediana de 0,24%. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 3,53% e em 12 meses, de 4,57%.

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Após uma queda de 0,68% em agosto, os alimentos registraram alta de 0,30% no IPCA-15 de setembro. Com o aumento apurado em setembro, os alimentos deram a principal contribuição (0,07 ponto porcentual) para a alta do IPCA-15 no mês. Em agosto, os alimentos haviam contribuído com -0,15 ponto porcentual para a variação de -0,05% do índice.

Segundo o documento de divulgação da pesquisa, o item carnes, cujos preços ficaram 3,40% mais caros, liderou a lista dos principais impactos de alta no IPCA-15 em setembro. Outros aumentos importantes de preços foram apurados no óleo de soja (de -0,01% em agosto para 5,08% em setembro); açúcar cristal (de -8,10% para 4,83%); frutas (de 0,82% para 3,17%); farinha de trigo (de 0,70% para 2,51% ) e pão francês (de 0,04% para 2,11%).

Não alimentícios

O grupo dos produtos não alimentícios subiu 0,31% no IPCA-15 de setembro, ante 0,14% de agosto, segundo o IBGE. O principal impacto de alta nesse grupo foi dado pelos transportes (0,02% em agosto para 0,33% em setembro). O litro da gasolina teve alta de 0,77% em setembro, ante 0,31% no mês de agosto, enquanto o etanol, embora 2,08% mais caro em setembro, mostrou taxa de crescimento inferior aos 4,99% do mês anterior. Já os preços das passagens aéreas (-10,31% em agosto) subiram 7,56% em setembro.

O documento de divulgação da pesquisa informa ainda que, "refletindo a coleção da nova estação", os artigos de vestuário também subiram (0,50%) em setembro, enquanto em agosto haviam apresentado queda (-0,09%).

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