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Prévia do PIB cai pelo 9º mês e acumula queda de 3,85% em 2015 até novembro

O IBC-Br, índice calculado pelo Banco Central, caiu 0,52% em novembro ante outubro e permanece no menor patamar desde 2010

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Por Célia Froufe (Broadcast)
Atualização:
IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira Foto: Clayton de Souza/Estadão

BRASÍLIA - O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) apresentou baixa de 0,52% em novembro ante outubro, a nona consecutiva na margem, na série com ajuste. O resultado negativo ficou menor do que a mediana de -0,90% das estimativas apuradas pelo AE Projeções com 35 instituições financeiras. O intervalo dessa amostragem ia de -1,60% a -0,43%. O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.

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O indicador passou de 138,09 pontos (dado revisado) em outubro na série dessazonalizada para 137,37 pontos em novembro, o menor patamar da série histórica do Banco Central (BC) desde agosto de 2010. Naquele mês, o indicador exibia 137,06 pontos (dado revisado). Na série observada, é possível identificar um recuo de 3,53% nos 12 meses encerrados em novembro. No acumulado de 2015 até novembro, a retração acumulada já está em 3,85%.

Na comparação entre os meses de novembro de 2015 e de 2014, houve diminuição de 6,14% também na série sem ajustes sazonais. Na série observada, novembro encerrou com o IBC-Br em 136,28 pontos ante 141,15 pontos de outubro (dado revisado).

O indicador de novembro de 2015 ante o mesmo mês de 2014 também mostrou um resultado negativo menor do que a mediana (-6,78%) das estimativas de 34 analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções. O intervalo esperado para esse indicador ia de 7,50% a 6,10%.

No Relatório Trimestral de Inflação de dezembro, o BC revisou sua previsão de queda para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2015 de -2,7% para -3,6%. Para 2016, a primeira estimativa apresentada pela instituição é de um recuo de 1,9% da atividade. No Relatório de Mercado Focus da última segunda-feira, a mediana das expectativas para o PIB estava negativa em 2,99% para 2016 e em +0,88% para 2017.

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