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Previdência: lei para militares será enviada em 2º momento

Governo também deixou para outra ocasião o envio de projeto de lei para facilitar os mecanismos de cobrança de dívidas do INSS

Foto do author Adriana Fernandes
Foto do author Eduardo Rodrigues
Por Idiana Tomazelli , Adriana Fernandes e Eduardo Rodrigues
Atualização:

BRASÍLIA - O secretário especial adjunto de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, afirmou nesta quarta-feira, 20, que o governo Jair Bolsonaro ainda vai enviar projetos de lei para facilitar os mecanismos de cobrança de dívidas do INSS e para alterar as regras dos regimes dos militares. "Serão enviadas em um segundo momento", afirmou.

Como o Estadão/Broadcast antecipou na minuta da reforma da Previdência, as regras de policiais militares e bombeiros dos Estados estarão vinculadas às das Forças Armadas.

Jair Bolsonaro entrega a proposta de reforma da Previdência para o presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

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No caso das leis de cobrança de dívidas, haverá facilitação dos mecanismos de cobrança, além dos instrumentos para alienação judicial de bens.

Segundo Bianco, as medidas foram desenhadas para garantir a sustentabilidade do sistema “para que possamos assegurar pagamento em dia de todos os benefícios”, afirmou. “Quem ganha mais contribuirá mais, quem ganha menos contribuirá menos”, ressaltou.

O secretário garantiu ainda que “há ampla garantia de direitos adquiridos”. Isso valerá para quem já completou as condições atuais para que se possa pedir a aposentadoria “independentemente de ter ou não pedido o benefício”.

Bianco informou ainda que o sistema de capitalização será uma opção para o trabalhador, com contas individuais de contribuição.

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