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Previsão do mercado para IPCA de 2005 cai para 6,05%

Por Agencia Estado
Atualização:

As projeções de mercado para o IPCA de 2005 caíram de 6,16% para 6,05% em pesquisa semanal do Banco Central. Esta é a sexta semana consecutiva de queda dessas estimativas de inflação para este ano, que haviam atingido o pico 6,39%. A pesquisa do BC também registrou uma redução da previsão de IPCA para este ano das instituições Top Five, de 6,10% para 6,06% no cenário de médio prazo. Essa foi a quinta queda consecutiva das previsões de IPCA deste ano das instituições Top Five. A pesquisa do BC também registrou queda das projeções de IPCA para junho, de 0,30% para 0,17%. Há quatro semanas, essas projeções estavam em 0,36%. As projeções de IPCA para julho, por sua vez, caíram de 0,55% para 0,54%. Há quatro semanas, essas projeções estavam em 0,60%. As previsões de IPCA em 12 meses à frente seguiram a mesma tendência de queda, e recuaram de 5,07% para 4,96%. Há quatro semanas, essas projeções estavam em 5,38%. As previsões de IPCA para 2006, em contrapartida, ficaram estáveis em 5,0%, pela 58ª semana seguida. Apesar de estável, o porcentual projetado pelo mercado para a inflação do ano que vem é superior ao centro da meta de inflação, de 4,5%. Preços administrados As previsões de mercado para o reajuste dos preços administrados neste ano caíram de 7,60% para 7,50%. Apesar da queda, o porcentual estimado é superior aos 7,3% usados pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na reunião deste mês. As estimativas de aumento dos administrados em 2006, por sua vez, recuaram de 6% para 5,70%. Com a queda, o porcentual projetado pelo mercado passou a ser idêntico ao usado pelo Copom. Juros As projeções de mercado para a taxa de juros em julho ficaram estáveis em 19,75% na pesquisa semanal do BC. A previsão embute a expectativa de que o Copom manterá a taxa de juros estável na reunião do próximo mês. As estimativas de juros para o fim do ano também não mudaram e continuaram em 18% pela sétima semana seguida. As expectativas de taxa média de juros ficaram estáveis em 19,15% pela segunda semana consecutiva. As projeções de juros para o final de 2006, por sua vez, prosseguiram em 15,63%. As estimativas de taxa média de juros para o próximo ano também não se alteraram e continuaram em 16,50%. PIB As projeções de mercado para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2005 caíram de 3,10% para 3% na pesquisa BC. Esta foi a quarta queda consecutiva das estimativas, que estavam em 3,50% há quatro semanas. As expectativas de aumento da produção industrial neste ano recuaram, por sua vez, de 4,22% para 4,07%. Há quatro semanas, estas projeções estavam em 4,27%. As previsões de crescimento do PIB para 2006 ficaram estáveis em 3,50% pela oitava semana consecutiva. As estimativas de aumento da produção industrial no próximo ano também não se alteraram e prosseguiram em 4,50% pela segunda semana consecutiva. Dívida líquida do setor público As projeções de mercado para a dívida líquida do setor público em 2006 caíram de 50,50% para 50,10% do Produto Interno Bruto (PIB) em pesquisa semanal divulgada hoje. As estimativas para a dívida líquida neste ano, por sua vez, ficaram estáveis em 51,40% do PIB pela terceira semana consecutiva. Há quatro semanas, estas previsões estavam em 51,50% do PIB. (Gustavo Freire) Balança As projeções de mercado para o superávit em conta corrente deste ano subiram de US$ 9,20 bilhões para US$ 9,35 bilhões. As estimativas de superávit da balança comercial, em contrapartida, ficaram estáveis em US$ 35 bilhões pela sexta semana consecutiva. As previsões de superávit em conta corrente para 2006 ficaram estáveis em US$ 4 bilhões pela segunda semana consecutiva. As estimativas de superávit da balança comercial para o próximo ano aumentaram de US$ 29,04 bilhões para US$ 29,33 bilhões. Investimento estrangeiro As projeções de mercado para o fluxo de investimento estrangeiro direto (IED) em 2006 subiram de US$ 15 bilhões para US$ 15,75 bilhões na pesquisa semanal do BC divulgada hoje. Estas estimativas haviam ficado estáveis em US$ 15 bilhões por 27 semanas seguidas. As previsões de fluxo de IED para este ano, em contrapartida, continuaram estáveis em US$ 15 bilhões pela sétima semana seguida. O valor projetado é inferior ao US$ 16 bilhões estimados pelo próprio BC.

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