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Produção de aço no Brasil caiu 10,6% de janeiro a agosto

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Abatido pela retração da demanda doméstica e a excessiva oferta global de aço, o setor siderúrgico brasileiro registrou em agosto leves sinais de inflexão nas estatísticas. A produção de aço bruto no mês somou 2,7 milhões de toneladas, queda de 1,1% ante o registrado no mesmo mês de 2015, mas o segundo crescimento seguido em relação ao mês anterior.

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De janeiro a agosto, 20,3 milhões de toneladas de aço saíram das usinas do País, um recuo de dois dígitos (-10,6%), mas em ritmo menor que nos meses anteriores para esta base de comparação. Apesar da desaceleração mais branda na produção, vendas e consumo seguem muito fracos.

“Houve uma pequena inflexão, até pela melhora do cenário político, mas ainda não nos permite fazer uma revisão do quadro", diz o presidente executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes. As projeções pessimistas do setor para 2016 estão mantidas: queda de 6,8% na produção, de 10% nas vendas internas, de 14,4% no consumo aparente e de 28,8% no valor das exportações.

O consumo aparente de aço, que inclui produtos nacionais e importados, continuou em terreno negativo em agosto. O indicador caiu 10,2%, para 1,6 milhão de toneladas e, no ano, já acumula um recuo de 20,7% (12 milhões de toneladas). A expectativa é fechar 2016 retornando ao patamar de consumo de uma década atrás. 

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