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Produção de minijatos decola

Por Mariana Barbosa
Atualização:

A Embraer acaba de inaugurar um novo hangar em sua fábrica de Gavião Peixoto, interior do Estado de São Paulo, dedicado exclusivamente à produção dos minijatos Phenom 100 e 300. A inauguração do hangar, na semana passada, marca uma nova etapa na história da Embraer, que começou atuando na área de Defesa, como fornecedora da Força Aérea Brasileira (FAB) e, pós-privatização, se reinventou como fabricante de jatos regionais para a aviação comercial. Com o início da produção dos primeiros jatos projetados especialmente para a aviação executiva - o Legacy é uma adaptação de um modelo de jato comercial -, a empresa entra em uma terceira fase. ?Queremos ser um ator de peso na aviação executiva e oferecer um amplo portfólio de produtos?, avisa o vice-presidente para o mercado de aviação executiva, Luís Carlos Affonso. Ser um ator de peso significa competir com Bombardier, Gulfstream e Dassault, fabricantes que faturam, apenas no segmento de aviação executiva, algo como US$ 3 bilhões a US$ 5 bilhões. A Embraer como um todo deve faturar, em 2007, US$ 5,2 bilhões, ante US$ 3,8 bilhões no ano anterior. Em 2007, a aviação executiva deve representar pouco mais de 15% do faturamento da fabricante brasileira, algo como US$ 800 milhões a US$ 900 milhões. Para este ano, com a entrega dos primeiros Lineage (jato executivo cujo projeto é uma adaptação do EMB 190) e o início da fabricação dos Phenom 100, o segmento deve atingir a marca de US$ 1 bilhão - considerando as entregas previstas e o preço de lista dos aviões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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