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Produção de petróleo bate recorde em agosto, em 2,078 milhões de barris por dia

Resultado representa um crescimento de 6% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis

Por Nicola Pamplona e da Agência Estado
Atualização:

O Brasil bateu recorde histórico de produção de petróleo em agosto, com a marca de 2,078 milhões de barris por dia, crescimento de 6% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O volume supera em mil barris o recorde anterior, atingido em abril de 2010. Produzido nos campos de Tupi, Jubarte e Cachalote, o óleo do pré-sal contribuiu com 43,087 mil barris por dia no volume registrado em agosto.

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Já a produção de gás natural no mês passado foi a segunda maior da história, com 62,5 milhões de metros cúbicos por dia, alta de 10% com relação a agosto de 2009. A produção total de óleo e gás foi de 2,471 milhões de barris de óleo equivalente por dia, também recorde histórico.

Do total produzido no País, os campos operados pela Petrobrás contribuíram com 91%. O restante vem de operadoras privadas, principalmente Shell e Chevron, segundo e terceiro maiores operadores do Brasil, responsáveis por uma produção de 90,759 mil e 64,052 mil barris de óleo equivalente por dia, respectivamente.

O maior campo produtor de petróleo foi Roncador, com 323 mil barris por dia. Já no caso do gás, Manati, na Bahia, é o maior produtor, com 6,5 milhões de metros cúbicos por dia. A ANP detectou uma redução no volume de queima de gás, que atingiu 6,1 milhões de metros cúbicos por dia em agosto - no período mais crítico, em junho de 2009, o Brasil queimou um volume superior a 13 milhões de metros cúbicos por dia.

Segundo o diretor da ANP Victor Martins, a redução da queima é fruto de um trabalho conjunto com as operadoras, no sentido de reduzir o desperdício. A meta da agência é atingir um índice de utilização de gás associado (de campos onde há produção de petróleo) de 5%, no máximo, metade dos 10% registrados em agosto. Até o final do mês que vem, Petrobrás, Shell e Chevron devem assinar um termo de ajuste se comprometendo a reduzir ainda mais a queima, informou o diretor da ANP.

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